domingo, 2 de março de 2014

Arkhósia, o Lar dos Draconatos

Ruas de Arkhósia

Arkhósia. Situada aos pés das Montanhas de Arcan, foi o primeiro berço das criaturas pensantes que o mundo temia ao ouvir sua marcha. Entretanto muito ainda não foi contado sobre sua ascensão, esplendor e queda.
Bahamut, como já foi dito em contos antigos, herdou o caráter honroso e justo de seu pai, assim como também tantos outros gostos e vontades e assim como Io tinha vontade de criar inúmeros filhos para si. Com o desejo e poder vindos de parte da centelha que outrora habitava em seu pai e agora vivia nele, Bahamut criou uma raça poderosa de humanóides com aparência dracônica: Os Draconatos.
Bahamut em suas duas Formas
Repleto de conselhos vindos da deusa Erathis, a deusa das civilizações, o Dragão de Platina começou a inserir nos corações dos draconatos tudo quanto ele havia planejado, para que eles, com seu próprio esforço, levantassem um poderoso lar e consequentemente dessem valor ao que tinham construído pelo suor de seus rostos. Assim se ergueu Arkhósia, lentamente, assim como os filhos dos primeiros draconatos e os filhos de seus filhos, até se tornarem inúmeros e poderosos em combate. Ao centro do Grande império, duas estátuas foram erguidas após o fim de um trabalho tão penoso e árduo que durou centenas de anos:
Uma de Erathis, como gratidão pelos conselhos dados a Bahamut e outra ao mesmo, em honra a seu poder, justiça e imponência. Elfos, Humanos e toda a sorte de seres pensantes iam e vinham de Arkhósia, para lá aprender mais sobre tudo, aos pés das estátuas.
Valamar, Senhora dos Draconatos
Valamar, a primeira dos draconatos, governava sobre o Império seguindo as orientações diretas de Bahamut, se tornando consequentemente um rei justo, honrado e Benigno.
Porém, como não existiu, não existe e nunca existirá um conto de maravilhas e glórias do começo até o fim, algo deu errado. De quando o primeiro declínio de Arkhósia começou, não se sabe.  Talvez no momento em que eles começaram a achar que todas as criaturas eram de tanta confiança quanto qualquer um dos draconatos nascidos lá.
No Oeste do Império se instalou um clima de desconfiança da parte dos humanos, que passaram a desenhar ali por sobre as casas onde moravam e por seus corpos símbolos profanos em louvor a criaturas nefastas e caóticas. Mortes sucessivas começaram a aparecer e chegaram a se tornar comuns onde os Humanos estavam e todo o povo de Arkhósia comentava sobre o exílio dos homens do Império, que inevitavelmente veio a acontecer.
Banidos e entregues a própria sorte em terras tão perigosas e horrendas quanto a morte, os humanos vagaram em busca de um novo lar.Muitos morreram vítimas de inúmeras mazelas, outros por ataques de feras colossais e outros simplesmente se perderam em grandes grupos, fracionando a população que seguia sem rumo. A humanidade parecia ter sucumbido como pena por seus próprios atos.
Em uma atitude desesperada, as poucas centenas de humanos que sobraram se dirigiram pra onde nenhuma criatura ousou pisar e nenhuma planta ousou brotar, ou algum passarinho ousou cantar e pra onde apenas as crias de Tharizdun e Ogremóch  se debandaram e procriaram entre si: Para o leste, para a fenda. Lá acharam mais paz do que em qualquer outro lugar onde perambularam e começaram a se reerguer em meio ao fosso. Talandrur, senhor dos homens, sempre mostrou apreço às artes ocultas e em um de seus rituais achou alguém que não esperava: Tiamat, deusa do Orgulho e da Ganância, mergulhada em Ira e Ódio por
Tiamat, deusa da Ira e da Ganância,
irmã e Inimiga mortal de Bahamut
seu irmão Bahamut. Ali na beira da fenda ela jurou convencer as criaturas demoníacas que lá viviam fenda adentro, em troca de que a primeira coisa que fosse feita fosse se vingarem de toda Arkhósia, transformando-a em cinzas. Os homens, repletos de profunda fúria e culpando os Arkhosianos por tudo que eles tiveram que passar até chegar ali sequer pensaram duas vezes e construíram, aos poucos e discretamente, um poderoso reino e ele foi chamado de Bael Turath. Tenebrosos eram os salões de Bael Turath, assustadores seus corredores e mais amedrontadores ainda era o que se guardava nos corações dos moradores de lá, envoltos em fúria e desejo pelo mau.
Com a ajuda de Tiamat adentraram novamente alguns deles em Arkhósia, agora disfarçados de Draconatos. Ali começaram a disseminar todo tipo de pensamentos, desejos ruins e conspirações nas pessoas de lá. Não demorou muito para que a semente do mau voltasse a ser plantada no Império e menos ainda para que todos começassem a desconfiar uns dos outros. De súbito culminou-se uma Guerra Civil em Arkhósia e em meio a tal fragilidade do Império o povo da fenda veio. Porém eles estavam diferentes de como eram outrora. Sua Aparência era abissal e tinham chifres e pele vermelha, haviam se tornado Tieflings.

Bael Turath, o Império construído à Beira da Fenda
Munidos de Balores, demônios e poderes mágicos fortíssimos, eles destruíram todos quanto puderam, saquearam e destruíram cada casa que havia e levaram os destroços para Bael Turath e assim o Império se fortaleceu mais ainda, mas a Valamar não acharam. Dizem que ele fugiu junto com Bahamut, que a levou para seus domínios sua primogênita tão amada. Assim ruiu Arkhósia e ergueu-se um poderoso e temeroso novo Império sobre o mundo, capaz de sucumbi-lo.

As Árvores Negras de Penumbra

O nascer da Árvore negra nas Fortalezas de Tenebreth
 Outrora, em tempos antes dos tempos, deuses lutaram contra primordiais pelo controle do mundo em batalhas com proporções tão enormes ao ponto de rachar continentes, derrubar montanhas e aplanar vales. Enquanto os primordiais estavam dotados de todo o seu poder colossal e tamanho imensurável, os deuses os venciam em número, mas isso não durou muito.

O Tarrasque

Os primordiais, cientes de sua vulnerabilidade em número, criaram criaturas poderosíssimas para lutar ao lado deles, armas vivas feitas apenas para destruir, algumas ímpares, outras inumeráveis. Eram as Abominações. Eles assolaram a terra, que rangia seus dentes ao sentir a marcha dessas criaturas aberrantes em seu solo. A maior e mais poderosa delas foi o Tarrasque. De um tamanho imenso, dotado de  um grande poder e da Imortalidade, o Tarrasque amedrontava os deuses com seu urro mortal.
Após a queda dos primordiais, ele perdurou. Continuou assolando as terras do mundo  até que os deuses concordaram que era hora de por um fim em sua assolação. Juntos novamente, assim como outrora contra Tharizdun, os deuses subjugaram o Tarrasque, que adormeceu e foi colocado pelas divindades no centro do mundo. Lá o deixaram, esperando que nunca acordasse. Sobre ele e sobre todas as outras abominações e armas criadas pelos deuses, criaram prisões mágicas em formas de raízes, que cresceram e viraram árvores, tão grandes ao ponto de cobrir cidades.
De uma cor Negra, as árvores se supriam do poder das criaturas aprisionadas, impedindo que elas tivessem força para despertar e novamente voltar a assolar o mundo, agora povoado não mais pelos deuses, mas por toda sorte de civilizações de raças.
Entretanto alguém traiu a causa e derrubou uma das árvores.

Mais Abominações...

  
Atropal

Desprezados pela vida, 
os Atropais existem apenas pelo 
simples motivo de trazer destruição 
e desespero ao mundo ao seu redor.
São projetos inacabados, alguns vagam
livremente entre os planos,
enquanto outros estão presos em 
planos desconexos ou enterrados 
sob as raízes das árvores negras.




Perseguidor Astral
Estas criaturas sobreviveram ao tormento e as guerras que se sucederam, residindo atualmente no mar astral e sendo hoje uma raça própria. Eles apreciam fama e reconhecimento, andando em grupos onde o que possui mais troféus de caça lidera. Os que não se debandaram para o mar astral permanecem adormecidos hoje em Penumbra, sob as raízes das árvores.

Sanguinário



Seu semblante horrendo assusta criaturas apenas por sua feição hostil. Possuem sentidos aguçados e caçam qualquer coisa por alimento ou por esporte. Alimentam-se do sangue de suas vidas e hoje os poucos que sobraram foram aprisionados nas Árvores.





Tênue


São criaturas que sabem manipular o tempo a seu favor e usam desse fator para trazer o caos entre os mortais.
Feitos de Nuvem condensada, essas criaturas possuem as extremidades inferiores de leão e torso, braços e cabeça humanoides. O ar se ondula ao redor desses seres e dentre os poucos que existiram e perambularam sobre a terra, apenas um não foi aprisionado, perdido entre a aurora dos tempos.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Início

Vamos voltar alguns séculos, para os tempos antes dos tempos, onde não existia vida no planeta Terra e nem no continente de Penumbra, nada além do fogo, gelo, montanhas, terra, água e o Tempo. Este último era o único que se movia rapidamente, fazendo geleiras esfriarem e derreterem, fazendo a terra virar poeira e depois voltar ao chão, fazendo as montanhas virarem planícies e planícies virarem montanhas. Não se sabe ao certo de como o planeta e os elementos que nele já existiam se formaram. A única coisa que foi passada pelos deuses foi que um dia, algo veio de longe, muito longe, caindo dos céus e se espatifando em sete grandes pedaços ao se chocar com a atmosfera Terrestre, que caíram sobre o planeta. Era a Magia.
Das sete Centelhas mágicas, cinco caíram em Penumbra: Uma sobre o fogo, outra sobre as regiões montanhosas, outra sobre as cavernas cheias de minérios, outra sobre a terra batida e a última sobre as planícies.

Parte do Fogo que incendiava desde a Aurora dos tempos as montanhas do leste fundiu-se com a Centelha mágica e um ser colossal surgiu com o fôlego da vida: Era Imix, o primeiro Primordial.
Simultaneamente, nas regiões montanhosas, as rochas uniram-se com a centelha, assim como também grande parte das montanhas, formando assim um ser alado que assim como Imix e os demais primordiais que viriam a surgir, era Colossal: Era Io, o primeiro dos dragões, o primeiro ser com o fôlego da vida a voar.

Também, ao mesmo tempo, as cavernas onde a Centelha caiu tremeram e seus minérios ruíram e afundaram junto com ela. Das profundezas surgiu uma criatura, Ogrémoch.
Da Terra batida, uma forma humanoide (a primeira delas, apesar de ser colossal) e Carrancuda ergueu-se e foi chamada Morfan, pai de Moradin, pai dos Anões.
Por último e diferente dos outros, um ser aparentemente delicado surgiu das planícies, que ao acolherem a queda da Centelha, germinaram e floresceram e esta foi Nari, Senhora da terra.

Os primordiais não sabiam da existência uns dos outros. Sentindo-se sós, cada um deles, individualmente, segundo o poder e essência que tinham, criaram outros seres, para que lhes fizessem companhia. Estes seres não tinham a Centelha mágica, mas eram poderosos quase tanto quanto seus pais, não podendo apenas criar vida, dom dado pela Centelha mágica, que agora passou a ser chamada Centelha Divina.

Imix fez nascer primeiramente a Tharizdun. Ora, Tharizdun foi tão poderoso que dominou seu pai e lhe roubou a Centelha divina, aprisionando-o em outra dimensão: O Abismo. Tharizdun, agora com o poder da Centelha dentro de si, criou Asmodeus, depois Bane e Orcus, cada um com um poder específico, derivados do Primordial do Fogo. Das chamas e da Lava os Fez, no que hoje chama-se Ilha Vulcânica. Estes poderosos seres ainda hoje perambulam ao redor do universo, ou pelas profundezas dele, juntos de suas crias malditas, exceto Tharizdun, acorrentado por grilhões eternos e Asmodeus, que achou a entrada para a dimensão Abissal criada por Tharizdun.
Imix, pai de Tharizdun

Io, por sua vez, fez para si dois filhos poderosíssimos, que juntos tinham todo o seu poder, exceto o dado pela centelha Divina, como já foi dito. Era Bahamut, o Dragão de Platina e Tiamat, a grande mãe. Após isso Io criou outros dragões, diferentes de Bahamut e Tiamat, que até hoje são conhecidos como Flagelados, mas o poder deles não se comparavam ao poder de seus dois primeiros filhos. Io foi o primeiro primordial a criar seres vivos para povoar a Terra, sendo o primeiro em que ardeu-lhe o desejo de ter companhia.

Nas profundezas da Terra, em cavernas feitas por ele mesmo, Ogremóch criou Torog, o Torturador, Gruumsh, o Ogro ,Maglubiyet, o Goblin e Lolth, a Aranha Negra. A eles passou toda a sua mentalidade demoníaca e profana, assim como todo o seu desejo de fazer o mau e espalhá-lo sobre todos os lugares possíveis.

Morfan fez para si as primeiras armas das rochas e do barro, da argila e da madeira. Fez tantas que não conseguia contar ou usar todas. Sentiu então a necessidade de criar para si seres que as utilizassem. Para isso, moldou Moradin do barro que existia a seus pés; o fez com a mesma semelhança que ele.
Moradin possuía tanto poder quanto seu pai e o ajudou a forjar as armas mais poderosas da terra, algumas ainda ocultas diante dos tempos. Morfan também firmou sobre os céus luminárias, criando assim o dia e a noite. Para cuidar do sol ( foi assim que ele chamou a primeira Luminária) ele criou Pelor, que se nutria da luz do satélite natural. Para cuidar da lua(o nome que ele deu à segunda luminária celeste) fez Sehanine, que ainda caminha nos dias atuais por entre a beira das praias de Penumbra à luz da lua cheia. Morfan também previu que além dele, poderiam haver outros seres que também ocupassem a Terra e para proteger seus filhos e filha, ele criou a criatura até então mais corajosa de toda a Penumbra: Kord. A ele, foi dado todo o dom da batalha e o controle das tempestades.
Morfan

Por último, Nari, com todo o amor pela terra que possuía, foi a única que procurou entender a Centelha divina que habitava dentro de si. Muito aprendeu, mas decidiu que o avanço de seus estudos deveria ser feito por seus filhos, Corellon, Zehir, Ioun e uma que pouco se sabe; até seu nome foi esquecido, sendo conhecida apenas como A Rainha de Rapina. Nari viria a adotar futuramente um ser tão poderoso que se tornou deus: Vecna. mas essa é outra história. Cada ser tomou para si um tipo de magia desenvolvido por Nari e a melhoraram, segundo seus interesses. Nari também é a mãe de Melora, a rainha das águas e de Avandra, que de todos os filhos foi a que mais herdou o amor pela terra e tudo de natural e bom que nela há. Nari também criou Erathis, mãe das civilizações.

Assim foi criado tudo que hoje conhecemos sobre a terra, assim como também tudo que iremos conhecer; foi assim que surgiram as grandes invenções e as piores catástrofes da Terra, pois alguns dos filhos dos primordiais se rebelaram contra seus pais, além de Tharizdun, desejando a Centelha divina que neles habitava. Estes foram os filhos de Ogrémoch.
Os filhos de Ogrémoch, que eram muitos, conseguiram subjugar a seu pai e prendê-lo até os dias de hoje na caverna mais profunda da terra, junto a um mineral que se nutre de toda a Centelha divina do primordial e a repassa para seus filhos. Tais confrontos culminaram por toda a Penumbra e assim se fez conhecida a existência de todos os seres no continente. Houve guerra entre Tharizdun e os filhos de Nari, porém Tharizdun era muito poderoso, visto que possuía agora, por mérito de seu pai, o maior pedaço da Centelha dentre as outras que caíram sobre Penumbra. Nari e seus filhos esconderam-se no mar, enquanto Moradin e Kord, os Filhos de Morfan, avançaram contra os filhos de Ogrémoch, que fugiram diante da fúria dos futuros deuses.
Os demais filhos de Tharizdun e netos de Imix também tentaram roubar-lhe a centelha, mas foram facilmente subjugados e derrotados por seu pai, se escondendo em fendas para outras dimensões que acharam e lá formaram suas civilizações, procriando entre si.

Io, por sua vez, estava muito ocupado junto com seus filhos ao norte, pois de outro continente, havia surgido mais um primordial, feito de Lava e este foi chamado de Terror. Seu poder era de viajar entre as dimensões quando quisesse, assim como também transportar qualquer um que fosse de seu desejo. Terror sequestrava os dragões, filhos de Io e os levava para outros planos. Os mesmos retornavam com a constituição alterada, uns miscigenados com elementos, outros com características vindas dos planos em que foram enviados. Assim Terror criou os dragões planares e catastróficos, corrompendo-os e os estimulando-os a odiar a todos os seres deste plano.
Portava um machado de rochas colossais consigo, seu poder era tão imensurável que partiu o primordial Io em dois com um só golpe. Tamanho foi o golpe desferido no primordial que fez uma rachadura colossal na região Leste de Penumbra. A desolação ainda existe lá e nenhuma criatura viva ousa nascer ou crescer naquele local a não ser as abissais, remanescentes de Tharizdun e seus filhos. Imediatamente a Centelha divina de Io, ao ser partido, fluiu para seus primogênitos, Bahamut e Tiamat, esta última que foi criada alguns segundos depois de Bahamut, tendo assim um pouco de poder a menos que seu irmão. Os dois, juntos, conseguiram destruir Terror, que deixou de existir após uma investida imponente e violenta de fúria e vingança dos dois dragões.
Terror vs. Io

Ora, Tiamat sentia inveja de seu irmão e o desafiou, desejando a parte da Centelha que pertencia a ele, logo após a derrubada do primordial. Eles pelejaram por 100 longos anos, fazendo tremer terras, derrubar montanhas e amedrontar os demais seres, que nem se aventuravam em sequer ver do que se tratava. Depois de cem anos de batalha ininterrupta, Tiamat sentiu-se fraca e fugiu de diante de seu irmão. Desde então os dois se odeiam, como também nunca mais se encontraram, até os dias de hoje. Devido a Centelha divina que habitava agora nos dois Dragões, eles ganharam o poder de criar outros seres, sem precisar procriar. Tiamat criou os dragões conhecidos hoje como Cromáticos e Bahamut, criou os dragões a partir de elementos Metálicos, assim como ele era. Há especulações que de que tenha sido Bahamut quem criou os Draconatos, mas isso é muito relativo, bem sabendo que existiram Draconatos que serviram a Tiamat desde o começo dos tempos.

Quanto a Nari e Morfan, nunca mais foram vistos, logo após aprisionarem Tharizdun, história que não se pode passar desapercebida,uma vez que tamanha foi a devastação de Tharizdun, que continuou sua devastação por todo o continente, algo que não passou desapercebido por todos os primordiais e deuses.
Eis que Morfan e Nari, juntos de Kord, Bahamut, Moradin, Avandra, Corellon, Ioun, Pelor, Sehanine e A Rainha de Rapina conseguiram com esforço conjunto subjugar o deus, prendendo-o em uma fortaleza escondida, sobre correntes poderosíssimas criadas por Morfan e Moradin em conjunto e enquanto Tharizdun estivesse acorrentado por ela, todo o seu poder seria neutralizado, até mesmo o dom da fala.
Nari e Morfan, antes de sumirem, doaram suas Centelhas divinas para seus filhos e cada um deles usaram e usam como bem quiseram e querem e como lhes pareceu e parece ser certo.
Tharizdun

Bahamut foi o deus que mais investiu nos seres que criou, e junto com Erathis, criou a primeira grande civilização de Penumbra: Arkhósia. O Império foi o berço do avanço mental de todas as raças, que vinham e voltavam dela, em busca de aprendizado, conhecimento e moradia. Bahamut, indiretamente, dava conselhos para o Rei do Império, chamado Valamar, um draconato de Cor azul, que um pouco adiante foi salvo da desolação do Império pelo deus, que muito o amava. Tiamat observava tudo de longe, com inveja dos feitos dos filhos de Bahamut. Infiltrou-se pois no meio deles, dos de Arkhósia, inflamando o coração das populações, com conspirações imundas e mentirosas. No fim, usou de artifícios para manipular Orcus, que na época era senhor pleno sobre um grande grupo de tieflings, criados através de um ritual em busca de poder que deu as criaturas grande poder mágico e físico, em troca de uma feição demoníaca que seria carregada por eles e por toda sua geração. No meio da guerra civil que se instalou sobre Arkhósia como fruto das inflamações de Tiamat, os tieflings atacaram e saquearam o Império, tomando e matando tudo que viram pela frente. Dos despojos, fortaleceram seu próprio Império, Bael Turath, no Extremo Leste de Penumbra, perto da fenda feita pelo golpe que Terror desferido em Io, fenda essa que chegava até as profundezas do centro da terra, onde habitavam diversas divindades malignas e caóticas e toda sorte de demônios e seres abissais da Terra.

Assim se fez Bael Turath, sobre as costas do Império de Arkhósia, montaram seu Reino, mas em lugar algum acharam Valamar, que foi levado para o Reinado de Bahamut, vivendo lá até hoje.
Ora, Bahamut descobriu que fora Tiamat quem culminou na decadência de Arkhósia e firmou um pacto com os deuses Kord, Moradin, Corellon e a Rainha de Rapina, que se uniram e aprisionaram Tiamat, extraindo sua essência e transformando em Ovos de Dragão cada uma de suas cabeças, que foram espalhadas por toda a Penumbra e colocadas sobre a proteção de criaturas poderosas e de confiança. Tiamat não morreu, mas perdeu a Centelha divina que sobre ela existia, estando a Centelha agora dividida entre os cinco ovos de Dragão. Tornou-se apenas um dragão comum, que era respeitada e obedecida apenas por ser a segunda dos demais dragões. Depois disso, os deuses juraram nunca mais influírem diretamente ou indiretamente nos seres terrenos e de Tiamat não se ouviu mais falar, até os dias da Grande Guerra. Volta e meia os deuses descem e quebram seu juramento, pois sentem saudades de suas crias, mas tais atos são sufocados e esquecidos para que ninguém possa comentar sobre isso e então quebrar um pacto entre deuses.

Alguns anos após a investida contra Arkhósia e o Levantamento do Império de Bael Turath, as criaturas descendentes de Nari temeram a decadência total de todo o Continente e com esforço, criaram o seu próprio Império, regido por duas irmãs Eladrin Gêmeas e sábias, bem no centro da Floresta do Sul.
Então veio a Guerra, inevitável como a morte. Bael Turath não suportou outro Império Concorrente e acançou contra O Império das Rainhas Gêmeas, que respondeu ao convite para a batalha. Sobre o lugar que hoje é conhecido como o Vale dos Esqueletos, travaram a Guerra mais Sangrenta que Penumbra um dia já tinha visto: A Guerra da Queda. Nela os dois Impérios Ruíram e milhares de seres foram mortos. Tamanha foi a desgraça que os que sobreviveram a batalha decidiram esquecer os tempos antes dela e passaram a contar o tempo a partir do fim da Guerra da Queda, pois tamanho foi o sofrimento deles que não queriam mais lembrar-se. Assim a História de Penumbra foi dividida em duas Eras, Antes da Queda e Depois da Queda.

Uma nova era surge e o alvorecer das civilizações surge também junto com ela, pois os Humanos, os que não se corromperam, uniram-se e por 200 anos trabalharam no centro de Penumbra para levantar o maior e mais longo Império de todos os tempos: Nerath. Foi criado o ponto chave para reagrupar as civilizações e a paz parecia raiar novamente. Por mais de 800 anos houve paz neste reino e os humanos pareciam ter mudado, mas só pareciam mesmo. De uma hora para outra Nerath ruiu, não seus muros, mas seus senhores. O Motivo? Humanos, nunca se deve confiar neles. São corruptíveis, presunçosos, gananciosos e bossais. Sua burrice fez Nerath cair e mais uma vez Penumbra mergulhou-se em escuridão, onde se encontra até os dias atuais.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Bem Vindos!


Blog criado para compartilhar com o público alguns de meus contos de RPG, baseados em algumas mesas que mestrei e mestro, no sistema Dungeons & Dragons, Edição 4.0.